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segunda-feira, 30 de julho de 2012

4 dicas para não faltar dinheiro no caixa

Para determinar o valor de capital de giro necessário e o momento em que este será utilizado, há alguns caminhos a seguir.

1. Crie uma planilha de fluxo de caixa e lance os recebimentos previstos. Se uma venda de R$ 1.000 é feita hoje, com previsões de pagamentos em quatro parcelas, lance na planilha o primeiro recebimento de R$ 250 para daqui um mês, outro para sessenta dias, e assim por diante. Assim, com todos estes recebimentos lançados, teremos uma visão melhor de quanto dinheiro a empresa terá em datas futuras. Para as semanas seguintes, preveja faturamentos.
2. Coloque nesta planilha de fluxo de caixa os pagamentos (contas a pagar) futuros que a empresa terá. Para contas fixas como aluguel, salários de funcionários, entre outras, basta lançar os valores com base nos números atuais. Para gastos variáveis – impostos, compras de mercadorias, embalagens, comissões, entre outros - inclua os valores com base nas vendas previstas. Se historicamente sua empresa paga 10% de impostos sobre as vendas, podemos prever que nos meses seguintes este percentual permanecerá próximo disso.
3. Calcule a diferença entre os recebimentos e os pagamentos para ter o saldo previsto da empresa no futuro. Com esta previsão, o gestor saberá quando terá saldos positivos e negativos e qual o valor destes saldos. Com essa dinâmica estabelecida, você poderá tomar decisões hoje para evitar entrar no vermelho no futuro.
4. Outra estratégia interessante para diminuir a necessidade de capital de giro é fazer provisões de caixa para determinadas contas, como férias, 13º salário, IPVA de veículos, seguros, etc. Quando a conta chegar haverá dinheiro já reservado para seu pagamento, sem causar susto e necessidade de buscar dinheiro fora da empresa.
Vale frisar que uma empresa que apresente saldo negativo em alguns meses do ano pode ser uma empresa sadia e lucrativa, desde que o gestor se prepare para os momentos difíceis de caixa, poupando nos meses bons.
Para aqueles que são novos em seus negócios e ainda não possuem histórico para fazer uma boa previsão de vendas e de pagamentos, talvez uma boa forma de determinar o capital de giro de sua empresa seja estimar aproximadamente três vezes a somatória dos gastos fixos como reserva. Ou seja, se tudo correr muito mal, haverá saldo para a empresa se sustentar por aproximadamente três meses, desde que os prazos negociados para recebimentos com os clientes não sejam tão longos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Mitos de marketing para evitar.

Geoffrey James, especialista em vendas e autor da coluna Sales Source, da revista Inc, afirma que é muito comum ver conceitos de marketing mal interpretados se tornarem mitos. Ele lista cinco deles:
1. Marketing é estratégico
É importante tomar cuidado quando o marketing se torna estratégico demais e passa a consumir muitos recursos para projetos marginais e de baixo retorno. O marketing precisa ser tático e seus resultados devem ser avaliados de acordo com o impacto real em vendas, por exemplo.
2. Marketing gera vendas
O time de vendas não trabalha apenas como uma parte da estratégia de marketing de uma empresa. Se o negócio vai bem e um produto vende mais, o resultado não é uma consequência apenas do esforço do fortalecimento da marca, mas de um conjunto. Times de marketing e de vendas precisam trabalhar juntos e os resultados das vendas devem pautar a equipe de marketing.
3. Marketing deveria se focar nas vendas
Em muitas empresas, há uma regra implícita de que a equipe de marketing deveria ajudar o pessoal de vendas, criando ferramentas e dando dicas sobre como eles poderiam se aproximar dos consumidores. O problema é que muita gente que trabalha na área de marketing nunca vendeu nada e nem sabe como fazer isso. Por isso, seus conselhos podem ser boas teorias, mas a efetividade costuma ser baixa. O melhor cenário ocorre quando marketing e vendas trabalham em parceria.
4. Marketing cria marcas
Talvez este seja o mito mais traiçoeiro. Há um conceito de que as atividades do marketing, como a propaganda, podem convencer o consumidor a ver o produto de uma determinada forma. Na prática, o que conta é a experiência do consumidor. Sua marca não é apenas seu logo, mas o conjunto de emoções que os compradores têm quando pensam em seus produtos.
5. Marketing deveria definir os futuros produtos
O que o consumidor quer para o futuro? Os times de marketing e vendas não sabem exatamente. Isso deve ficar com as equipes de engenharia e design de produto, que geralmente têm contato mais direto com o mundo real e têm mais senso das melhorias que podem ser adotadas.

O que levar em conta na hora de abrir uma franquia em casa?

Trabalhar em casa com horários flexíveis e dar adeus ao chefe. Abrir o próprio negócio, com baixo investimento, e ainda por cima contar com uma rede de suporte. A cena parece o ideal para muitos brasileiros e é uma oportunidade que se desenha com a aquisição de uma microfranquia.

As marcas que oferecem oportunidades de negócio no setor de franchising com investimento inicial de até R$ 50 mil têm chamado a atenção dos empreendedores brasileiros. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor vem crescendo e passou de 213 para 336 empresas em 2011. Elas já representam 17% do total de marcas e 4% do faturamento do setor. Em muitos casos, o empreendedor que adota esse modelo de negócio não precisa ter um escritório.
Mas, antes de investir, é preciso prestar atenção a algumas questões. O grande desafio do empresário que escolhe a casa como sede é conseguir conciliar com a vida empresarial com a doméstica. “É preciso de disciplina e organização”, diz Adir Ribeiro, sócio-diretor da Praxis Education.

Para Marco Imperador, sócio-diretor do Grupo Zaiom, é fundamental estabelecer uma rotina, com horário definido para começar o trabalho, para que o negócio tenha sucesso. “Tenha um quarto específico para trabalhar, com porta e chave. Além disso, é importante ter uma linha telefônica exclusiva para a empresa”, diz. Segundo Imperador, ainda que a microfranquia funcione a partir de casa, é vital sair para buscar fregueses e divulgar a marca.

Por outro lado, a microfranquia traz a vantagem de diferenciar o trabalho do prestador de serviço independente, que muitas vezes atua na informalidade, de um profissional estruturado. “Há um mecanismo importante de transferência de know-how das redes, principalmente em áreas como reforço escolar, manutenção de prédios e outros reparos”, afirma Ribeiro, da Praxis.

Muito trabalho à vista

Ao contrário de outros modelos de negócio que dependem do trabalho em equipe para funcionar, na microfranquia o bom resultado está baseado no trabalho do próprio empreendedor. “Não é um investimento, é uma operação”, diz Imperador.

De acordo com ele, é o empreendedor que vai realizar a operação do negócio. “As pessoas têm de ter afinidade e disposição para trabalhar na operação. O sucesso do negócio se vale muito mais do esforço do franqueado do que do capital”, afirma. 

Brasil é o terceiro maior país em número de empreendedores

Atrás apenas da China e dos Estados Unidos, o Brasil possui 27 milhões de pessoas envolvidas ou em processo de criação de um negócio próprio. Em números absolutos, aparece em terceiro lugar no ranking de 54 países analisados pela pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), realizada anualmente e fruto de uma parceria entre o Sebrae e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP).

“O Brasil mudou muito nos últimos anos: cresceram a renda e o nível de emprego. Por isso, hoje temos empreendedores mais qualificados, que buscam no próprio negócio a oportunidade para se desenvolver”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Ao comentar a pesquisa, ele ressalta ainda a forte presença feminina e de jovens e o grau de instrução, que também aumentou. “O Brasil sempre se destacou por ter grande energia empreendedora”.

A GEM levanta as principais características do empreendedorismo em cada um dos países pesquisados e considera tanto os negócios formais quanto os informais. Foram ouvidas apenas pessoas entre 18 e 64 anos. Os empreendedores representam 27% da população adulta brasileira. Em 2002, esse percentual era de 21%. A China, que lidera o ranking, tem quase 370 milhões de empresários. Jão os Estados Unidos, que ocupa a segunda posição, cerca de 40 milhões.

Dos 27 milhões de empreendedores existentes no país, 85% estão no mercado há mais de três meses. Desses, 12 milhões, o equivalente a 45%, estão estabelecidos em seus segmentos de atuação, ou seja, operam no mercado há mais de 42 meses. Outros 11 milhões, 40% do total, são classificados como novos empreendimentos por funcionarem há mais de três meses e menos de 42 meses.

A pesquisa aponta também que 15% dos empreendedores, ou 4 milhões de pessoas, estão envolvidas na criação do próprio negócio. Nesse grupo estão incluídas pessoas que se encontram no estágio inicial da montagem do empreendimento, como no levantamento de informações sobre o mercado, por exemplo.

A maioria dos empresários abre o negócio porque constatou uma oportunidade de mercado e não por necessidade. A estimativa é que, para cada negócio aberto por necessidade, por motivo de desemprego, por exemplo, 2,24 começam pela identificação de uma oportunidade. O número é o maior desde que a pesquisa GEM começou a ser realizada, em 1999, mas ainda é inferior à média dos 54 países, que é de 4,35 negócios por oportunidade para cada um aberto por necessidade.

No Brasil, no grupo dos empreendedores iniciais, ou seja, aqueles que estão envolvidos na criação de um negócio ou que já têm um negócio com até 42 meses, a proporção de mulheres à frente dos negócios é maior que a média mundial. De cada 100 empreendimentos iniciais, 49 têm comando feminino. A média desse grupo, nos 54 países pesquisados, é de 37 empreendedoras para cada 100. Elas preferem negócios como estética e tratamento de beleza, comércio de vestuário, fornecimento de comida preparada e confecções. Já os homens gostam mais de atividades ligadas à manutenção e reparação de veículos automotores, minimercados, lanchonetes e similares, e transporte de passageiros.

Dos 27 milhões de empreendedores brasileiros, mais da metade - 14,4 milhões -, têm entre 25 e 44 anos. Outros 3,4 milhões têm até 24 anos. Seis milhões estão na faixa de 45 a 54 anos, e 3,3 milhões têm mais de 55 anos. A renda mensal obtida por metade dos empreendedores chega a, no máximo, três salários mínimos. Um terço deles fatura entre três e seis salários mínimos e menos de 15% tira mais de seis salários mínimos por mês com o próprio negócio.